5 jogos fundamentais se você gosta de James Bond

Games Por jul 08, 2023

Que o apelo de James Bond ultrapassa gerações já se sabe: o espião criado por Ian Fleming converteu-se no motor de uma das maiores franquias cinematográficas das últimas décadas. Porém, o impacto de 007 parece ser ainda não muito evidente no mundo dos videogames.

Não é que ele não exista. Aliás, longe disso: GoldenEye 007, lançado para Nintendo 64 em 1997, é amplamente reconhecido por sua influência sobre o gênero de jogos de tiro em primeira pessoa. Ainda assim, os filmes 007 são ainda mais marcantes do que aparentam nesse meio – e podemos provar isso na seguinte lista.

Alguns dos jogos listados foram desenvolvidos para console, enquanto outros podem ser jogados pelo computador. Neste caso, convém garantir que você tem uma internet boa para jogos ou que o sistema tem memória suficiente para comportar a diversão antes de se envolver com o título em questão. 

Embora a capacidade técnica da máquina geralmente não precise ser digna das invenções mais modernas de Q, é melhor saber se ela cumpre os requisitos mínimos!

Perfect Dark

Uma escolha óbvia para jogadores veteranos, mas que ainda surpreende muita gente. Lançado em 2000 para Nintendo 64, Perfect Dark foi desenvolvido pela mesma Rare por trás de GoldenEye 007 e chamou atenção na época como uma espécie de sucessor do título.

Não foi apenas a protagonista espiã Joanna Dark (criada pelo diretor e produtor de GoldenEye 007, Martin Hollis), que cativou o público fã de tiro em primeira pessoa: o jogo conta também com um modo de campanha amplo, ênfase em aparatos tecnológicos mirabolantes e na importância da furtividade. 

Eventualmente, o título ganharia sequências como Perfect Dark Zero, de menor expressão. Atualmente, pode ser jogado na versão remasterizada Xbox Series.

Metal Gear Solid

A série de jogos Metal Gear é incontornável quando falamos de jogos sobre espionagem e furtividade. Desenvolvido pela Konami em 1998 para o PlayStation, o primeiro título de muitos notabilizou o criador Hideo Kojima.

Apesar da imagética do mundo de Solid Snake ser mais militarista do que a charmosa série 007, vários elementos da franquia de James Bond servem de inspiração, incluindo o antagonista corrompido pelo terrorismo Liquid Snake e missões secretas que alteram a trajetória mundial. 

Kojima já confessou inspiração direta nos filmes de 007 e um diálogo de Metal Gear Solid 3: Snake Eater chega a referenciá-los textualmente. Por ironia do destino, 007 – Sem Tempo Para Morrer traz diversos elementos que parecem diretamente inspirados na trama dos jogos Metal Gear Solid.

No One Lives Forever

A combinação de ação, espionagem e irreverência do James Bond interpretado por Sean Connery ou Roger Moore molda os jogos da breve série No One Lives Forever

Eles foram lançados em dois: The Operative: No One Lives Forever (2000) e No One Lives Forever 2: A Spy in H.A.R.M.’s Way (2002). Ambos têm formato de tiro em primeira pessoa e se passam no cenário da Guerra Fria. A protagonista é a espiã Cate Archer, codinome The Fox, uma inglesa integrante da organização antiterrorista UNITY, que se infiltra em ações internacionais secretas. Soa familiar? 

Desde o sotaque até o humor (até um pouco além da conta de 007), passando pelos equipamentos inusitados e ultramodernos constam no jogo, de estilo um pouco mais cartunesco do que o usual no gênero de espionagem.

Killer7

Pouco vendido, mas muito bem-recebido pela crítica especializada no começo dos anos 2000, Killer7 coloca o jogador na pele de personagens que lembram muito o agente com permissão para matar.

A ação se passa num futuro fictício, em que armas atômicas foram destruídas, mas que vê emergir um grupo terrorista internacional de humanos geneticamente modificados. Nesse cenário, o governo dos Estados Unidos contrata o assassino Harlan Smith para missões especiais.

Harlan Smith é o protagonista, que vive numa cadeira de rodas, mas tem o poder de reviver e encarnar sete assassinos mortos com personalidades diferentes – das quais os norte-americanos Garcian e Dan Smith lembram muito James Bond. Talvez nessa trama surreal não haja espaço para sedução e martinis (mexidos, não batidos), mas há familiaridades interessantes de se explorar.

Deus Ex

Finalmente, Deus Ex é outro jogo do início dos anos 2000 que, tal como Killer7, remete a 007, mas teve grande sucesso comercial. A trama futurista e distópica está mais alinhada com a estética cyberpunk, mas também propõe infiltrações espetaculares e caças de “gato e rato” entre agentes e conspiradores.

A combinação de RPG, ação, furtividade e tiro em primeira pessoa separa esse jogo de outros títulos dessa lista. Os pontos de contato com 007 estão principalmente nas missões individuais, no clima soturno das áreas de operações e na intriga que permeia a narrativa. Essa mistura fez sucesso: em 2016, a série Deus Ex reunia 6 títulos com milhões de vendas acumuladas mundialmente.

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