Chefe do MI6 revela que na vida real, o personagem “Q” é uma mulher

Últimas Notícias Por jan 31, 2017 Sem Comentários

Ao contrário do que estamos acostumados a ver nos filmes de James Bond, o personagem “Q” , fora das telas, é uma mulher. A declaração foi dada pelo próprio chefe do Serviço Secreto Britânico, Alex Younger durante a cerimônia de entrega do Women in IT Awards. Na ocasião, o chefe do MI6 fez um apelo para que mais mulheres façam parte da agência.

jbbr_alex_youngerNos filmes de 007, o papel de especialista em armas, tecnologia e bugigangas em geral, sempre foi representado por homens: Desmond Llewelyn em 17 filmes, e Ben Whishaw nos mais recentes estrelados por Daniel Craig.

Para Younger, a razão do estereótipo se deve justamente ao fato de que a figura do especialista em tecnologia sempre foi representada por homens.

“O verdadeiro ‘Q’ está ansioso para conhecê-las, e é com muito prazer que digo que a verdadeira ‘Q’ é uma mulher”, revelou o diretor do MI6.

Sempre carismático, o personagem “Q” dos filmes de James Bond é responsável pelos gadgets que 007 utiliza nas missões ao redor do mundo, desde leitores de impressões digitais, relógios-bombas, canetas explosivas, etc.

007 - O Mundo Não É O Bastante © 1999 Danjaq LLC, United Artist Corporation. Todos os Direitos Reservados.

007 – O Mundo Não É O Bastante © 1999 Danjaq LLC, United Artist Corporation. Todos os Direitos Reservados.

Younger também revelou que os filmes de Bond são ótimos para a agência de inteligência. “Eles fazem com que os nossos adversários acreditem que há um agente do MI6 em cada esquina, e que somos 10 mil vezes maiores do que realmente somos”, brincou.

Por outro lado, os filmes do agente secreto insinuam que “apenas um tipo de pessoa junta-se ao MI6, pessoas de classe e que estudaram em Oxford, o que não é verdade. Pois a agência quer recrutar pessoas de diferentes origens para promover a diversidade. Esta questão influencia diretamente no alcance de todas as comunidades do Reino Unido, garantindo que temos os melhores funcionários, independentemente das suas origens”, disse. “Quanto maior diversidade existir na sala, com a pressão em que vivemos, melhor são as decisões que tomamos”, explicou o diretor do MI6. █

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