De acordo com uma reportagem publicada pelo New York Post, a Metro-Goldwyn-Mayer, estúdio independente por trás da franquia James Bond, estaria em “negociações avançadas” para vender a companhia a uma empresa da China.
Metro-Goldwyn-Mayer Inc. © Divulgação
Caso a negociação seja concretizada, é o primeiro passo necessário para o pontapé inicial na produção de Bond 25, pois sem estúdio, não há filme. Mas até o momento, o nome da empresa chinesa envolvida nas negociações não foi divulgado.
A MGM, que também é detentora dos direitos da série “O Aprendiz” e possui todo o acervo do reality apresentado por Donald Trump em 14 temporadas, foi ao país à procura de um interessado ou de uma oferta pública inicial.
Junto com a Lionsgate e a Paramount, a MGM também é proprietária de um terço do ePIX, serviço premium de TV e filmes nos Estados Unidos.
Em 2010, a MGM emergiu de uma falência em que os credores foram capazes de converter suas participações em capital. Na época, US$ 3.7 bilhões de dólares foram injetados na empresa.
007 – Cassino Royale © 2006 Danjaq LLC, United Artists Corporation, Columbia Pictures Industries Inc.
No entanto, um acordo com a companhia chinesa poderia tornar-se complicada, uma vez que cidadãos chineses estão enfrentando dificuldade em obter vistos para entrar nos EUA, e o governo de Pequim fechando o cerco na quantia de dinheiro saindo do país.
No fim de 2004, quando a Sony comprou a MGM em parceria com a Comcast (empresa de TV a cabo) e outros investidores, o objetivo era multiplicar os rendimentos com a venda de Home-video, que rendiam cerca de US$ 500 milhões de dólares ao ano para o estúdio na época.
Hoje, a MGM tem uma receita de US$ 350 milhões de dólares anuais, mas só os juros da dívida consomem cerca de US$ 250 milhões por ano. A Sony, que pagou US$ 4,8 bilhões pela aquisição do estúdio, não consegue repassá- lo hoje nem por menos da metade desse valor.
Let the mayhem begin…
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